Prostituis-te para a destruição
Matas num cagagésimo tudo o que fiz
Nada constróis
Pairas pela vida como quem voa a apreciar
Mas não aprecias, não vives, não voas
Prostituis-te para a destruição
Transcendeste a minha criação
Levaste-me, segui-te
Enganei-me
Prostituí-me também
Engravidei da vida sem sentido
Engravidei da vida sem pensamento
Prostituí-me até me aniquilar
Não tenho tempo para ter tempo. Não quero ter.
Anseio ver a vida acontecer
Ainda recupero do aborto
Ainda faço luto
Abortei de mim, abortei de ti, abortei da vida.
Prostituís-te para a destruição
Prostituí-te antes para a vida
Acompanhar-te-ei
Andarei por perto, sem me fazer notar
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Desculpa a comparação... mas este texto faz-me lembrar Manel Cruz nos seus tempos de Ornatos!!!
ResponderEliminarPeço desculpa pq acredito que o sintas como mt teu!
Mas comparo-o como um elogio!! Bjs
... Que comentário tão formal :p
ResponderEliminarFaz uma melodia e aproveita a letra...
kakaka!
Comparação com Manel Cruz É um elogio :D
ResponderEliminarNão sei... não tinha pensado nisso...